30 novembro 2009

Atras do olho mágico.


A felicidade bateu à minha porta.
Nao sabia quem era, deixei-a entrar.
Ela me abraçou no meio de uma conversa.
A partir deste dia, ausentei -me de toda a tristeza.
E essa felicidade tem um nome...

27 novembro 2009

Nova Escala

Quer ouvir uma palavra forte hoje?
Egoísmo.
Fujo dele e de seus participantes ativos, fujo do egoísmo da vida.
Às vezes, alguém solta a famosa frase: ' o ser humano é egoísta naturalmente'.
Bem, então acredito que convivo com alguns extraterrestres hoje em dia, pois conheço muita gente que nunca demonstrou seu lado egoísta.
Terei eu tido sorte ou ainda não tive a oportunidade de conhecer o verdadeiro lado desses supostos 'não egoístas' que falei?
Acredito que o egoísmo tem vários níveis, podendo criar até uma escala: 0 a 3 seria aquele egoísmo 'natural', aquele de não emprestar livros,roupas e afins, aquele egoísmo que todos tem um pouquinho misturado com o ciume.
4 a 7 seria aquele egoísmo já um pouco elevado, aquele egoísmo de não falar algo que você gostaria de ouvir; um segredo, uma fofoca, uma dor, uma noticia, qualquer coisa séria ou não, mas esse egoísta do 4 ao 7 prefere guardar para si, não quer dividir com ninguém, afinal a noticia é dele, ele viu primeiro e não vai dividir com ninguém.
Como um velho avarento.
Agora, a parte grave da escala que eu criei em cinco segundos, o 8 ao 10.
Quem participa? Ah, muitos de nós conhecemos gente assim: os que só pensam em si mesmos.
Os que não estão nem ai se você vai ficar mal/preocupado/machucado/abalado ou qualquer coisa de ruim, com a ação ou com as palavras ditas por esse individuo egoísta.
Eles simplesmente não estão nem ai.
E tem alguns que quebram todas as barreiras: dizem sentir muito, quando te machucam ou te fazem sofrer com as palavras ditas ou açoes feitas, como eu disse acima.
Qual é o seu resultado na escala egoísta? Porque como eu disse, alguns quebram todas as barreiras e acabam surpreendendo.
Ou para o bem, ou para o mal.

23 novembro 2009

Alo?


- Alo? Poderia falar com a Tristeza, por favor?
- No momento ela foi fazer uma visitinha na casa da dona Raiva, quer deixar recado?
- Ah não, tudo bem.. eu retorno mais tarde.
- Por favor, a dona Tristeza está?
- Olha, vou te falar que ela ainda não voltou da visita... pelo que sei, depois de ir à casa da dona Raiva, ela foi la na dona Angustia.
- Nossa, eu já tentei ligar antes, mas ela já estava fora... com quem eu falo?
- Comigo ué.
- Não moça, qual é o seu nome?
- Sou a empregada da dona Tristeza.
- E por isso você não tem nome?
- Me chamo Ignorância
- Ok dona Ignorância, eu retorno depois.

- Dona Ignorância, a Tristeza já voltou?
- Olha seu moço, agora eu estou realmente preocupada! Dona Tristeza desapareceu! Não esta nem na Raiva nem na Angustia! E eu também procurei na casa do Senhor Rancor, na casa da família Pânico e na senhorita Depressão. Nada! Ela sumiu!
- Ah! Então não deu tempo...
- Tempo de que, seu moço?
- Não adianta, já deve ter acontecido...
- Acontecido o que???
- Eu.. eu.. não tive tempo...
- Escuta aqui seu moço, o senhor vem ligando pra cá o tempo todo, pergunta tudo, eu sempre respondo, e agora o senhor nem explica o que ta acontecendo.. E eu nem sei seu nome!
- Bom, você tem razão Ignorância, eu me chamo Medo. E precisava falar com a Tristeza exatamente por isso.
- Dona Tristeza estava com medo?
- Ela já é triste por natureza, andando o tempo todo com a senhorita Depressão e com a dona Angustia, o que esperava que aconteceria, vindo de uma mulher naturalmente triste e pra baixo?
- Eu não sei, Seu Medo!! O que aconteceu?
- Só um minuto, o outro telefone esta tocando.
(...)
- Estou aqui Ignorância.
- E ai, seu Medo?
- Era um amigo meu com noticias da Tristeza...
- Quem era? Como assim? Que noticias?
- Bem, era o Senhor Suicídio...

05 novembro 2009

Minha vida de formiga


As vezes eu penso: e se eu fosse uma formiga?
Pode parecer mais um devaneio louco mas, como seria minha vida de formiga?
Eu tentaria conseguir o máximo de açúcar possível, viveria correndo por ai, nos altos dos armários e mesas...
Quando eu visse um doce eu daria pulinhos de alegria! Conversaria bastante com minhas amigas formiguinhas também, trocaria ideias e bateria as anteninhas.
Seria sempre ativa, sempre naquele pique! Afinal, teria que fugir dos pisoes e dedoes que me perseguiriam...
Lógico que eventualmente eu seria pisada, seria machucada e seria ferida por esses seres humanos da vida, mas acredito que depois de algum tempo eu me recuperaria e voltaria rapidinho a caminhar com minhas amigas formigas em busca do próximo brigadeiro.
Conclusão sobre minha possível vida de formiga?
Já a vivo como humana.